O sucesso da retomada do futebol profissional do Clube Esportivo Lajeadense não é mera obra do acaso. Quando resolveu assumir e reativar a entidade, o trio Giovanella, Nilson e Everton pensou em todos os detalhes. Apesar das dificuldades por terem encontrado o Alviazul sucateado e sem crédito, procuraram oferecer ao elenco as melhores condições de trabalho.
Nesse diferencial, desde o princípio, a direção apostou na alimentação equilibrada como um dos trunfos sobre os adversários e chamou a nutricionista Angelita Ewald para assumir o setor. "A atuação desse profissional na área esportiva é recente. Recente, inovadora e desafiante. No mundo do futebol, ter uma nutricionista é algo mais para capitais e grandes clubes. No interior não é tão comum assim. E como o Clube Esportivo Lajeadense não é um clube comum, aqui estou", admite a profissional.
Como nutricionista, Angelita coordena o departamento de alimentação e nutrição, que engloba a parte técnica e dietética, e de educação nutricional. A técnica e dietética aplicada na cozinha do clube contempla a manipulação, produção e distribuição das refeições. "Ficamos atentos desde o recebimento do alimento até o momento em que ele chega ao prato do jogador. A elaboração dos cardápios deve seguir critérios que atendam à necessidade diária de energia, os pratos devem ser nutritivos (vitaminas e minerais), variados, e é fundamental que as preparações sejam de sabor agradável", destaca Angelita.
Os jogadores de futebol devem seguir uma dieta saudável, regrada e que contenha uma quantidade de calorias adequada e permita tanto a manutenção de peso corporal quanto o fornecimento de calorias suficientes para atender à demanda de treinos e jogos, pois esse gasto diário está entre 3.150 e 4.300 calorias. "Em resumo, é preciso muita energia", resume.
Angelita também trabalha a educação nutricional dos atletas, cujos corpos são matéria-prima para produzir o seu próprio trabalho. Cada alimento que entra na boca é nada mais nada menos que energia para manter o organismo funcionando. É como um carro que precisa de combustível. Se o combustível for bom, o rendimento será bom. Porém, se a energia que entrar no organismo na forma de alimentos não for boa, certamente o rendimento físico e o bom desempenho no futebol estará comprometido. "Para evitar que comprometam sua saúde e rendimento, oriento a ficarem longe de fast-food, alimentos industrializados, refrigerantes e bebidas alcoólicas", alerta. Além das refeições nutricionalmente adequadas, os jogadores utilizam suplementos alimentares antes e depois dos treinos e jogos, com o objetivo de dar um plus na performance. "Uma nutrição adequada acompanhada de suplementação promove maior aproveitamento e manutenção do glicogênio muscular do atleta e, consequentemente, melhora significativamente seu desempenho em campo."
Nutricionista
Angelita Grebin Ewald
Lajeado - RS
CRN² 8064
Angelita Grebin Ewald
Lajeado - RS
CRN² 8064