As crianças são grandes agentes de mudanças, por se encontrarem em formação de hábitos e aprendizado pessoal bem como contagiam pais e familiares.
A escola depois da família é o espaço que deve estimular hábitos saudáveis de alimentação. A nutrição inadequada é uma barreira ao aprendizado. Pesquisas mostram que crianças que não se alimentam direito acabam por prejudicar seu desenvolvimento escolar.
Infelizmente dados do publicados em 27 de agosto de 2010 pelo IBGE( Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) deixou nutricionistas e educadores alarmados.
Porto Alegre é apontada como a capital com maior número de estudantes obesos e segundo dados do IBGE indicam que a cidade também tem maior freqüência de escolares com sobrepeso .
A Pesquisa Nacional de Saúde Escolar (PeNSE) mediu o peso e a altura de quase 60 mil adolescentes da 9ª série, em todas as capitais brasileiras. Conforme o levantamento, realizado pelo (IBGE), Porto Alegre é a capital brasileira com maior número de estudantes obesos (10,5%). Na média das capitais, o percentual de obesos foi de 7,2% - Rio de Janeiro e Campo Grande ficaram na segunda e terceira posições.
O principal problema nutricional verificado pela PeNSE foi o excesso de peso, que compreende o sobrepeso (peso acima do recomendado pela OMS) e a obesidade (excesso de peso crônico, segundo a OMS). Os escolares da rede privada tinham as maiores prevalências de obesidade.
No caso do sobrepeso, as maiores frequências entre escolares também aparecem em Porto Alegre (20,1%). A menor frequência foi registrada em Palmas (10,9%). O sobrepeso é mais freqüente entre estudantes das escolas privadas.
Dos 60.973 estudantes que participaram da PeNSE, 58.971 tiveram peso e altura registrados. O déficit de peso foi observado em 2,9% da amostra, o sobrepeso atingiu 16,0% e a obesidade, 7,2% (totalizando 23,2% com excesso de peso). A maior parte dos escolares (74,0%) estava dentro do peso considerado adequado.
Dentre as informações coletadas, a pesquisa constatou que 35,8% das estudantes que se achavam muito gordas estavam, na verdade, dentro do peso adequado. Do mesmo modo, 51,5% das adolescentes entrevistadas que informaram ter tentado emagrecer estavam dentro do peso normal. Por outro lado, quase 90% dos adolescentes que tentaram ganhar peso estavam no estado nutricional adequado.
Diante destes dados, para que se tenha sucesso ao estimular hábitos alimentares saudáveis nas crianças e adolescente é preciso que haja além do conhecimento técnico, muita criatividade paciência e persistência. O profissional nutricionista tem um campo muito grande a explorar quando o assunto é alimentação escolar.
Se faz necessária a implantação de medidas de prevenção e de intervenção no combate a este desequilíbrio nutricional. Devemos direcionar os estudantes a praticar uma vida saudável , ressalto neste caso o aumento da atividade física e o incentivo à hábitos alimentares saudáveis.
A proposta de um projeto ousado de educação alimentar envolvendo a tríade Pais, Escola e Comunidade urge, ou amanhã além de crianças obesas teremos a continuidade de futuros profissionais obesos.
A escola depois da família é o espaço que deve estimular hábitos saudáveis de alimentação. A nutrição inadequada é uma barreira ao aprendizado. Pesquisas mostram que crianças que não se alimentam direito acabam por prejudicar seu desenvolvimento escolar.
Infelizmente dados do publicados em 27 de agosto de 2010 pelo IBGE( Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) deixou nutricionistas e educadores alarmados.
Porto Alegre é apontada como a capital com maior número de estudantes obesos e segundo dados do IBGE indicam que a cidade também tem maior freqüência de escolares com sobrepeso .
A Pesquisa Nacional de Saúde Escolar (PeNSE) mediu o peso e a altura de quase 60 mil adolescentes da 9ª série, em todas as capitais brasileiras. Conforme o levantamento, realizado pelo (IBGE), Porto Alegre é a capital brasileira com maior número de estudantes obesos (10,5%). Na média das capitais, o percentual de obesos foi de 7,2% - Rio de Janeiro e Campo Grande ficaram na segunda e terceira posições.
O principal problema nutricional verificado pela PeNSE foi o excesso de peso, que compreende o sobrepeso (peso acima do recomendado pela OMS) e a obesidade (excesso de peso crônico, segundo a OMS). Os escolares da rede privada tinham as maiores prevalências de obesidade.
No caso do sobrepeso, as maiores frequências entre escolares também aparecem em Porto Alegre (20,1%). A menor frequência foi registrada em Palmas (10,9%). O sobrepeso é mais freqüente entre estudantes das escolas privadas.
Dos 60.973 estudantes que participaram da PeNSE, 58.971 tiveram peso e altura registrados. O déficit de peso foi observado em 2,9% da amostra, o sobrepeso atingiu 16,0% e a obesidade, 7,2% (totalizando 23,2% com excesso de peso). A maior parte dos escolares (74,0%) estava dentro do peso considerado adequado.
Dentre as informações coletadas, a pesquisa constatou que 35,8% das estudantes que se achavam muito gordas estavam, na verdade, dentro do peso adequado. Do mesmo modo, 51,5% das adolescentes entrevistadas que informaram ter tentado emagrecer estavam dentro do peso normal. Por outro lado, quase 90% dos adolescentes que tentaram ganhar peso estavam no estado nutricional adequado.
Diante destes dados, para que se tenha sucesso ao estimular hábitos alimentares saudáveis nas crianças e adolescente é preciso que haja além do conhecimento técnico, muita criatividade paciência e persistência. O profissional nutricionista tem um campo muito grande a explorar quando o assunto é alimentação escolar.
Se faz necessária a implantação de medidas de prevenção e de intervenção no combate a este desequilíbrio nutricional. Devemos direcionar os estudantes a praticar uma vida saudável , ressalto neste caso o aumento da atividade física e o incentivo à hábitos alimentares saudáveis.
A proposta de um projeto ousado de educação alimentar envolvendo a tríade Pais, Escola e Comunidade urge, ou amanhã além de crianças obesas teremos a continuidade de futuros profissionais obesos.
Referências bibliográficas:
Silva ACA., Junio RT., Monteiro MI. Analisando conhecimentos e práticas de agentes educacionais e professoras relacionados à alimentação infantil. Ciência Ed. v16, n1, 2010.
BRASIL. Ministério da Saúde. Atenção Integrada às Doenças Prevalentes da Infância. Brasília, 1999
BRASIL. Ministério da Saúde. Dez passos para uma alimentação saudável. Guia Alimentar para crianças menores de 2 anos. Brasília, 2002.
http://www.clicrbs.com.br/especial/rs/bem-estar/19,0,3020239,Pesquisa-aponta-Porto-Alegre-como-a-capital-com-maior-numero-de-estudantes-obesos.html
Nutricionista
Angelita Grebin Ewald
Lajeado - RS
CRN² 8064