31/08 - Dia da Nutricionista

A origem da Nutrição
Há vinte e cinco séculos atrás na Grécia, Hipócrates já dizia: “Que seu remédio seja seu alimento, e que seu alimento seja seu remédio.” Observou que obesos morriam precocemente.
Os estudos científicos da área iniciaram a partir da Revolução Industrial Européia no final do século XVIII e início do século XIX. Posteriormente mais atividades na área da nutrição foram criadas no período entre as duas guerras mundiais.
No Brasil, nas décadas 1930 e 1940 começaram a levantarem-se questões relacionadas à alimentação da população brasileira, junto ás faculdades de Medicina na Bahia e RJ. E nesta época também que surgiu o primeiro curso de nutrição na Universidade de São Paulo
Regulamentação
Embora, a Nutrição seja regulamentada há apenas 40 anos, tem evoluído de forma rápida e consistente. Da mesma forma as áreas de atuação tem se expandido e consolidado a cada ano. Com o crescimento da profissão e das áreas de atuação urge a necessidade da regulamentação que se deu em 24/04/1967 e posteriormente a criação do órgão regulador, o CRN oficialmente criado em 06/03/1980.

NUTRICIONISTA, UMA PONTE SÓLIDA ENTRE O INDIVÍDUO E A SUA RELAÇÃO COM OS ALIMENTOS.

Áreas de Atuação
Alimentação Escolar
Educação Infantil (prevenção)
Ensino, Pesquisa e Extensão
Clinica e Personal Diet
Esportiva( área muito nova e interessante)
Hospitalar
Banco de aleitamento
Industrial
Alimentação coletiva (empresas, hospitais)
Restaurantes
Saúde coletiva (Políticas de saúde pública, vigilância sanitária)

Nutricionista
Angelita Grebin Ewald
Lajeado - RS
CRN² 8064

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Quais alimentos podem causar dor de cabeça?

A alimentação é a causa de crises de cefaleia (ou dor de cabeça) em menos de 20% da população brasileira. Estudos apontam que os alimentos capazes de provocar alterações no calibre dos vasos sanguíneos (principalmente vasoconstricção seguida de vasodilatação) e hiperglicemia (seguida de hiperinsulinemia e hipoglicemia) são propensos a causar cefaleia.

Os alimentos e substâncias mais citados na literatura científica como desencadeadores de cefaleia são: açúcar refinado (e doces em geral), álcool (principalmente o vinho tinto), cafeína, nitritos (como toucinho fumado, salsicha, salame e outras carnes processadas), aminoácido tiramina (como queijos curados, fígado de galinha, algumas leguminosas e soja), chocolate e cacau, nozes, manteiga de amendoim, algumas frutas (como banana, abacate, figo, passas), cebola, produtos lácteos fermentados e glutamato monossódico.

Cada organismo reage diferentemente aos alimentos, por isso devem ser feitas tentativas de acerto e erro, retirando-se da dieta alguns alimentos, até que se descubram aqueles desencadeadores de crises de cefaleia em cada paciente.

Além da retirada destes alimentos da dieta, outras mudanças na alimentação podem ajudar a minimizar o sintoma, como fazer refeições regulares a cada três ou quatro horas (evitando o jejum prolongado); alimentar-se de maneira equilibrada em relação aos macro e micronutrientes, e incluir na dieta fontes de selênio, magnésio e vitamina B2, que podem ajudar a evitar crises de cefaleia.

Alterações psicossociais, como estresse e ansiedade, modificações da estrutura familiar, hábitos alimentares e estilo de vida são alguns fatores que devem ser investigados como possíveis causas de cefaleia.

Nutricionista
Angelita Grebin Ewald
Lajeado - RS
CRN² 8064

Fonte: RG Nutri

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Fibras II

As fibras alimentares não são digeridas pelas enzimas digestivas humanas.Separam-se em dois tipos, de acordo com as suas propriedades e efeitos no organismo humano: fibras solúveis ou insolúveis.

Solúveis - dissolvem-se na água, são fermentadas pelas bactérias, alteram a composição da biota intestinal e ao metabolismo diminuem a absorção de glicose e colesterol. Podem ser encontradas em frutas, vegetais, feijões, aveia, cevada, dentre outros.

Insolúveis - não se dissolvem em água, não são fermentadas pelas bactérias e apresentam efeito mecânico no transito intestinal, aumentam o bolo fecal e atuam como agente laxativo. Previnem a constipação e hemorróidas e podem reduzir o risco de câncer de cólon. São encontradas no farelo de trigo, leguminosas e vegetais.

Nutricionista
Angelita Grebin Ewald
Lajeado - RS
CRN² 8064

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Fibras I

O que é fibra alimentar?

São compostos de origem vegetal, correspondente às partes comestíveis de plantas ou carboidratos. Atuam, principalmente, no trato gastrintestinal, servindo como substrato para a microflora naturalmente presente no intestino grosso, cuja manutenção é benéfica para a saúde.

Além disso, as fibras modulam a velocidade de digestão e absorção dos nutrientes, promovendo um trânsito intestinal normal, e ajudam na prevenção de algumas doenças, como câncer, diabetes, doenças diverticular do cólon, dentre outras. Acompanhe na próxima edição os tipos de fibras.

Nutricionista
Angelita Grebin Ewald
Lajeado - RS
CRN² 8064

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Como a nutrição pode ajudar a prevenir a nova gripe

Em tempos de Influenza A (H1N1) vulgarmente chamada de gripe suína, além do reforço na higiene, outro fator que pode ajudar na prevenção desta e de outras doenças é uma alimentação adequada.

Alimentação saudável é aquela que é variada, colorida, fracionada, ou seja, dividida em cinco a seis porções ao longo do dia. É composta por carboidratos, proteínas, gorduras, vitaminas e sais minerais.

Para as pessoas dos chamados grupos de risco para a nova gripe, idosos com mais de 60 anos, crianças até dois anos, gestantes e lactantes, a alimentação saudável é ainda mais importante por apresentarem o sistema imunológico mais fragilizado.O estado nutricional é um dos fatores que influenciam na condição imunológica das pessoas.

Lembre-se, uma boa alimentação não significa comer demais. Também não significa preparar pratos complexos, é no simples feijão e arroz que encontramos a maioria dos aminoácidos de que precisamos para a formação de proteínas.

As proteínas são de extrema importância para o organismo por sua função construtora e reparadora. Elas participam da formação de hormônios, enzimas e anticorpos.

Segundo, Ioná Zalcman, mestre em Nutrição pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), "Micronutrientes, como vitaminas e sais minerais, podem melhorar a resposta imunológica, estimular a resistência". Tais micronutrientes estão nas frutas, verduras, legumes e cereais, itens cada vez menos consumidos pela população.

Todos os alimentos são importantes, mas alguns em especial estimulam a ação do sistema imunológico e potencializam seu funcionamento.

Vejam algumas dicas de acordo com Dr. Odair Alfredo Gomes do Laboratório Morfofuncional, da Faculdade de Medicina - Unaerp:

* Evite o leite, principalmente se estiver resfriado ou com sinusite, pois produz muito muco e dificulta a cura
* Use e abuse do Iogurte natural, leites fermentados com lactobacilos vivos que são excelentes alimentos para o sistema imunológico
* Coloque bastante cebola na sua alimentação
* Use e abuse do alho que é excelente para o seu sistema imunológico
* Coloque na sua alimentação alimentos ricos em caroteno (cenoura, damasco seco, beterraba, batata doce cozida, espinafre cru, couve) e alimentos ricos em zinco (fígado de boi e semente de abóbora)
* Faça uma dieta vegetariana (vegetais e frutas)
* Coloque na sua alimentação salmão, bacalhau e sardinha, excelentes para o seu sistema imunológico
* O cogumelo Shiitake também é um excelente anti-viral, assim como o chá de gengibre que destrói o vírus da gripe
* Evite ao máximo alimentos ricos em gordura (deprimem o sistema imunológico), tais como carnes vermelhas e derivados
* Não se esqueça da hidratação! Tome pelo menos um litro e meio de água por dia, pois os vírus vivem melhor em ambientes secos e manter suas vias aéreas úmidas desestimulam os vírus. Não a tome gelada, sempre preferindo água natural e de preferência água mineral de boa qualidade
* Uma boa noite de sono tem o seu valor, tem função reparadora

Nutricionista
Angelita Grebin Ewald
Lajeado - RS
CRN² 8064

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