Os edulcorantes, mais conhecidos como adoçantes, são indicados para quem não pode ingerir açúcar e/ou para portadores de doenças como diabetes e obesidade que necessitam de uma restrição calórica.
A legislação brasileira divide os adoçantes em:
Naturais – sendo a mais conhecida a estévia, além da frutose e do sorbitol. São originados de plantas ou moléculas de compostos naturais, como na lactose do leite, o lactitol; e a própria estévia, da planta Stevia rebaudiana, único edulcorante natural produzido em larga escala.
A estévia adoça 300 vezes mais que o açúcar. Já bastante consumido em países como o Japão, no Brasil chegou mais recentemente. Possui sabor residual amargo, porém tem o benefício de ser um adoçante natural.
Artificiais- como aspartame, ciclamato e sacarina. Já os artificiais são feitos a partir de moléculas sintéticas. Já o aspartame adoça 200 vezes mais que o açúcar, mas não tem o sabor amargo. Não é muito estável para uso culinário. A medida estabelecida pela Anvisa para o seu consumo é de 40mg por quilo de peso diariamente.
Então, seu uso deve ser cauteloso. “Segundo, Julianna Shibao, autora do livro Edulcorantes é importante salientar que, em quantidades excessivas, de cerca de dez vezes os limites, os edulcorantes podem causar de diarreia até efeitos neurológicos”,
As contra-indicações são para grávidas e mulheres que estão amamentando, para evitar que o bebê sofra algum tipo de alergia devido aos compostos sintéticos. Também não é recomendado em crianças, exceto para as que possuem diabetes ou obesidade, sempre devidamente orientadas por nutricionista ou médico.
O ciclamato e a sacarina são contra-indicados em casos específicos, como os hipertensos, devido à grande quantidade de sódio contido em sua formulação.
Portanto, fique bem atento ao consumo de edulcorantes, que devem ser usados em casos indicados, na quantidade permitida por lei, para que não prejudiquem sua saúde.
Angelita Grebin Ewald
Lajeado - RS
CRN² 8064
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